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sábado, 22 de agosto de 2009

Desviar dinheiro do patrocínio cultural da Petrobrás, isso não!!!

Logo da arte que quase não tem investimento? Que a lista de acusações é algo impressionante, todos já sabem, mas logo aqui no calo você resolveu pisar? Da educação, da saúde e da moradia já é praticamente regra desviar dinheiro. O nepotismo e as contas em paraísos fiscais são também uma praxe, mas a arte, a cultura? Vai tirar até de onde não tem? Tenho a sensação que esse país vai se acabar, virar pó de tanta ganância.
Tudo bem que é entendível um homem do poder sacar 2 milhões em espécie em um país onde o justo salário mínimo é 400 (que garante uma vida digna e todos os direitos previstos em nossa constituição como laser, moradia, vestimenta, educação, saúde e etc), mas o Robin Hood invertido está começando a abusar. Se bem que, sabendo como terminam esses casos, e sabendo como nossa justiça funciona, talvez eu fizesse o mesmo se tivesse essa competência. Sim, porque é preciso ser muito mais que artista pra se sair tão bem de situações tão complicadas. Como diria Maluf, quando perguntaram-lhe se ele já roubou, “não necessariamente”. Talvez não necessariamente sejamos todos uns idiotas!
Assim como as famílias não necessariamente conversam, Sarney não sabia do fato de terem nomeado em atos secretos alguns de seus parentes. São “atos secretos”, como ele poderia saber, se não tem vínculo algum com isso tudo? Na verdade, acho mesmo que Sarney é inimigo de seu neto e sua sobrinha, sendo assim, como ele poderia saber de suas nomeações?
Isso é uma situação muito estressante, portanto foi feito o correto: recesso pra todo o senado. E disso ninguém pode reclamar, quinze dias a mais de férias, ainda mais sabendo que correm o risco de receber horas extras no recesso, como aconteceu em janeiro (outra coisa que Sarney não se lembra de ter feito). Ou, quem sabe, eles não utilizem a cota de passagens aéreas para custear a viagem de seus parentes no recesso? Sim, porque este é outro procedimento que se tornou usual. Em último caso pode se recorrer a velhos amigos, como por exemplo, o Edmar Cid Ferreira, companheiro de tantas histórias mais antigas...
Mas, como dizem, é tudo “intriga da oposição”. A minha dúvida é somente: quem, exatamente, é a oposição?


Por Luise Cohen

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