Trabalhar com educação em tempos passados foi motivo de orgulho. Nos dias de hoje só causa tristeza, pânico e desespero (entre outras coisas, pela questão salarial). Qualquer funcionário da rede pública sabe a quanto tempo os salários estão congelados. Um exemplo ótimo: um plano de saúde que em 2006 custava R$ 163,00, hoje custa R$ 254,00. Já o salário dos professores, em todos esses anos aumentou, digamos, R$0,00. Mas o nosso tão bondoso governador, dará a alguns poucos professores o direito de fazer uma prova pra obter aumento salarial. Quem poderá fazer a prova? Não é o caso de uma professora que em 2007 fez uma cirurgia e precisou de uma licença saúde, pois o fato de ter ficado doente, fez dela uma má professora. Também não é o caso de um professor que reside longe do seu local de trabalho e tenta se remover pra uma escola mais próxima. Isso também exclui o direito dele fazer a prova, pois ele não pode querer melhor qualidade de vida.
Enquanto os educadores, que dão um duro danado pra fazer com que os jovens cresçam e aprendam, ganham um salário que não os permite nem dormir tranqüilamente, esses políticos ganham salários 10, 20, 50 até 100 vezes maiores que dos professores. Realmente é um governo justo e que prioriza as coisas certas, só não prioriza o futuro do país, afinal, pra que formar jovens capazes e estimulados se pode continuar tudo como está, com falta de pessoas capazes de entender a situação, exigir seus direitos e ameaçar o poder? Isso seria muito perigoso.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
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